sexta-feira, 16 de abril de 2010

QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?




O professor da atualidade é o verdadeiro aprendiz. Hoje a escola nos remete a busca constante de novos conhecimentos e ainda somos uma sociedade em que as tecnologias geram mudanças rápidas, precisamos estar atentos e antenados em todos os cursos e possibilidades de praticarmos uma pedagogia satisfatória Não podemos correr riscos do nosso aluno dominar as mudanças além dos nossos conhecimentos portanto a nossa busca precisa ser contínua. A fonte deve ser segura confiável para se transmitir informações coerentes e que venham de encontro com a contextualização e atenda as necessidades primordiais do aluno do século XXI. Que tem um perfil da cultura da aprendizagem, que não pode ser mais pensada como algo que acontece somente no âmbito da escola. A aprendizagem vai ocorrer ao longo da vida do indivíduo. Porém o papel da escola e dos atores da educação é de facilitar o acesso aos estudos na integra.
Não se pode olhar para trás em direção á escola ancorada no passado, que se limitava a ler, escrever, contar e receber passivamente um banho de cultura geral. A nova cidadania que é preciso formar exige, desde os primeiros anos da escolarização, outro tipo de conhecimento e uma participação mais ativa dos alunos no processo de aprendizagem. É preciso pensar na escola do presente-futuro e não do presente-passado, como fazem muitas pessoas que sentem tanta nostalgia do passado quanto maior é a magnitude de mudança a que se propõe.
A inovação educativa, em determinados contextos, associa-se á renovação pedagógica. E também á mudança e a melhoria, ainda que nem sempre uma mudança implique melhoria: toda melhoria implica mudança.
A simples modernização da escola nada tem a ver com a inovação. Assim, encher as classes de computadores, realizar saídas ao entorno, cultivar uma horta ou realizar oficinas são freqüentemente simples desenhos que enfeitam a paisagem escolar, mas que não modificam absolutamente as concepções sobre o ensino e a aprendizagem estabelecidas no mais rançoso conservadorismo. São mudanças meramente epidérmicas que, isso sim, se vendem muito bem nas escolas privadas - e nas escolas públicas que também competem no mercado – para estar na moda e atrair mais alunos. Outras vezes a inovação é um simples rótulo, pois já se sabe que na educação, como em outros âmbitos sociais, é muito comum mudarem-se apenas os nomes das coisas e deixar tudo exatamente igual.
A inovação procura converter as escolas em lugares mais democráticos, atrativos e estimulantes.
È preciso muito tempo no para modificar práticas e atitudes incrustadas em processos ideológicos. As inovações tem de ser pensadas, geridas e realizadas autonomamente pelos professores. Daí a necessidade de que as inovações e a mudança educativa encontrem um justo ponto de equilíbrio entre tradição e modernidade, entre avanço e a estabilidade, entre o presente e o futuro.

Dilvani Oliveira Borges.
11-04-2010.